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quinta-feira, 31 de maio de 2012

31 de maio de 2012 - Amsterdã

Amanheceu nublado. Resolvemos deixar o passeio de barco para mais tarde, e fomos ao Museu Rijsk, que contém muitas obras de pintores holandeses, com destaque para Rembrandt e Vermeer. Muito bom.
Museu Rijsk
Passeamos pela região da Praça Leidse, mas resolvemos voltar para perto do hotel, onde a Carmem tinha visto restaurantes de comida tailandesa.

Chegando lá, só tinha um aberto: o Bird. Achei meio pé-sujo, mas resolvemos encarar. E foi muito bom. Comemos uma carne com molho de abacaxi e manga. Tomei uma cerveja tailandesa, a Chang, que estava ótima. Depois, vi na Internet que esse é um dos restaurantes melhores avaliados no Tripadvisor. Feliz coincidência.

Depois do almoço, chovia e fazia frio. Voltamos ao hotel, pegamos casacos, e adiamos mais uma vez o passeio de barco. Fomos ao Museu Van Gogh. Muito legal.
Museu Van Gogh
À noite, fomos a restaurante do Jamie Oliver, o famoso chef inglês, em Amsterdã: o Fifteen. Comemos uma excelente entrada, e de principal uma massa com camarões e aspargos, e um gnocchi com cordeiro e menta, acompanhados por um ótimo prosecco. Excelente. A sobremesa era linda, mas não gostamos muito: canolli recheado com ricota doce e chocolate e pêras recheadas.

Restaurante Fifteen


Gnocchi de cordeiro e menta e massa com camarões com aspargos

Canolli recheado com ricota doce e chocolate e pêras recheadas


30 de maio de 2012 - Colônia e Amsterdã

Pela manhã, pegamos o metrô e fomos até o teleférico. O metrô daqui também é bem grande, com muitas linhas.

O teleférico cruza o Reno. Legal.

Teleférico sobre o Reno
Vista do Dom do outro lado do Reno


Às 12h46m, pegamos o trem para Amsterdã.

Ficamos no Ibis ao lado da estação de trem. É bem interessante. Os trens passam embaixo do hotel. A gente toma café com os trens passando do lado. E não se ouve nada.
Corredor do Ibis - os trens passam embaixo

Vista do nosso quarto - The eye (Instituto do Cinema)
Estacionamento de bicicletas
Passeamos pelo centro e pelo bairro Joordan, passando por dezenas de canais, pontes e das lindas casa daqui. O dia estava bem bonito, e aqui está escurecendo por volta de 22h.

Joordan
Joordan
Almoçamos/jantamos em um restaurante indicado no site ducsamsterdan (um site muito bom sobre a cidade feito por um brasileiro: http://www.ducsamsterdam.net): o 't Zwaantje (pequeno cisne). Comi um ensopado de carne com receita holandesa acompanhado de legumes. A Carmem, rolinho de linguado recheado com salmão ao molho de cebolete. Tomamos cerveja holandesa Amstel (bem leve e gostosa) e uma taça de prosecco. De sobremesa: panquecas finas recheadas com sorvete de baunilha, calda de morango e chantilly. Muito bom e por um bom preço (gostei muito, mas a Carmem mais ou menos).
Ensopado de carne no 

Sobremesa
Caminhamos por mais uma hora, e voltamos ao hotel.

Cerca de 21h, saímos para conhecer o Distrito da Luz Vermelha. Em meio a milhares de turistas (inclusive um grupo de velhinhos brasileiros) e alguns consumidores, as meninas se expõe de biquini em portas envidraçadas. O sujeito negocia o serviço (€50) e a moça fecha a cortina. Após lermos diversas recomendações, nem levamos câmera.

Após, visitamos um museu sobre o assunto e voltamos ao hotel.

29 de maio de 2012 - Colônia

Passeio por Colônia.

Primeiro no Dom. Lindíssimo. Tem os vitrais mais lindos que já vimos. Foi feita para abrigar as relíquias dos Reis Magos.
Vitral do Dom


Relíquia dos 3 Reis Magos
Depois, encarei sozinho os 420 degraus para o topo da torre da igreja.
Vista de cima do Dom
Em Colônia, foi criada a água-de-colônia em 1706, que revolucionou o conceito de perfume. Visitamos a casa original: a Casa Farina, e a outra que ficou mais famosa, criada 100 anos depois: a 4711. O nome diz respeito ao número da casa da rua Glockengasse. Lá, tem uma fonte que jorra o perfume e um pequeno museu.
Casa Farina

Fonte de perfume na 4711
Tiramos fotos da Gross St Martin, uma bela igreja, e da prefeitura (Rathaus).
Gross St Martin

Prefeitura
Almoçamos no Café Eigel, um lugar lindíssimo, onde os pratos não estavam muito bons, mas as sobremesas (torta de maçã e chocolate gelado com sorvete) estavam ótimas.

Depois, fizemos um passeio de 1 hora pelo Rio Reno e visitamos o Museu do Chocolate.
Passeio de barco pelo Rio Reno

Museu do Chocolate
Para jantar, pegamos a indicação de um restaurante perto do hotel no Tripadvisor: o Wein am Rhein. A única crítica era ser caro. E aí vem de novo a mesma dica: vá primeiro à Suíça que tudo fica barato.

O jantar foi fabuloso. Comi uma vitela com apargos ao molho holandês e a Carmem um peixe com ratatoille. Vinho Riesling alemão: Peter Jacob Kühn Quarzit 2009. Sobremesa: créme brulée de manga com sorvete de nozes. Vinho de sobremesa: Ökonomierat Rebholz Gewürztraminer Spätlese 2008.

vitela com apargos ao molho holandês

Peixe com ratatoille

Créme brulée de manga com sorvete de nozes





28 de maio de 2012 - Munique e Colônia

Pela manhã, deixei a Carmem no hotel descansando e fui conhecer o Parque Olímpico e o BMW Welt.

Parque Olímpico e o BMW Welt

Quase comprei...
Depois, pegamos o trem para Colônia. De novo primeira classe na promoção.

Adoramos Munique. Alto astral e linda. E superorganizada. Como disse um amigo, eles estão acima do primeiro mundo.

O metrô de Munique é enorme. É até difícil achar a estação. A gente compra o bilhete adequada para nossas necessidades, e cada um que tem que ter consciência de estar com o bilhete válido. Não tem roleta. É só entrar. Deve ter fiscalização de vez em quando, com multas pesadas por descumprimento, mas, no tempo em que estive aqui, só vi pedirem pra ver o bilhete nos trens entre cidades.

Metrô de Munique
Em Colônia, mudamos de hotel na última hora, e ficamos no Appartel Am Dom. Um apart-hotel próximo da catedral. Os quartos são bem amplos, os funcionários bastante atenciosos e o café da manhã muito bom.

Em Colônia, tudo gira em torno da catedral, o Dom, que levou 600 anos para ser construída. A estação de trem fica ao lado, e o Rio Reno, abaixo.

Dom

Colônia
O problema é que, em torno da estação de trem, fica tudo de estranho. Finalmente, achamos os mendigos e a sujeira na Alemanha. Mas é só se afastar um pouquinho, que tudo volta à ordem impecável dos alemães.

Demos uma volta pela cidade, e jantamos em um restaurante tailandês: o Nakhon Thai. O lugar era lindo e a comida boa, só que muito apimentada. Isso porque escolhemos a opção "medium spicy" (não tinha "little spicy"...). Provei a cerveja típica daqui, a Kolsch. Ela é bem leve, parecida com as nossas, e vem em copos de 300ml.

Comida no Nakhon Thai

Depois, passeamos mais e tormamos um sorvete italiano.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

27 de maio de 2012 - Neuchwanstein

Neuchwanstein: o castelo mais famoso do mundo, que inspirou Disney a fazer o Castelo da Cinderela.

Pra chegar lá, deve-se acordar cedo, pegar metrô e 2 trens até a cidade de Füssen. Seguimos a indicação do Ricardo Freire, que é bem completa. A única diferença é que, no exemplo dele, tinham viagens sem conexões, enquanto hoje só tinha com trocas de trem. Segue o link:
http://www.viajenaviagem.com/2010/12/passo-a-passo-como-ir-de-munique-ao-castelo-de-neuschwanstein/

Dava pra ir de excursão, mas a gente não se organizou para isso, além de ser o triplo do preço.

O passeio foi legal. O castelo é muito bonito. Foi feito por um rei da Baviera (Ludwig II - Luís II da Baviera) que ficou meio doido e começou a construir castelos para se esconder do mundo, e por isso foi deposto do poder e morreu misteriosamente. O castelo tem uma decoração inspirada nas óperas de Wagner, mas não era permitido tirar fotos dentro. Tem também outro castelo, o de Hohenscwangau, que não visitamos por dentro.

O chato foi a volta, pois tivemos que esperar 40min em uma conexão (na ida foi engraçado, pois o trem estava lotado de estudantes alemães com roupas típicas - ia ter algum evento relacionado à Oktober Fest na cidade de Seeg - que bebiam cerveja e falavam alto). Chegamos exaustos.

Neuchwanstein
Neuchwanstein
Hohenscwangau
Neuchwanstein - vista do castelo

Na frente da estação do metrô, tinha um restaurante italiano bonitinho: o Bella Italia. Entramos. As duas mesas vizinhas eram de brasileiros. Comi uma saltimbocca romana e a Carmem spaghetti amatriciana. 2 taças de Montepulciano D'Abbruzzo. Gostoso. Mas nada demais.

26 de maio de 2012 - Munique

Passeio por Munique.

Primeiro Marienplatz, a praça principal da cidade onde tem a Prefeitura Nova, um prédio de estilo gótico de 1900, onde às 11h, 12h e 17h, uns bonecos que estão na fachada começam a se mexer ao som de música e a encenar uma batalha e a festa da vitória (Glockenspiel). Com milhares de turistas olhando.

Glockenspiel

Depois, subimos os 300 e poucos degraus da igreja de São Pedro. A vista é linda, mas a subida é bem desconfortável, pois mal dá pra passar um pela escada por onde se sobe e desce. A igreja é linda por dentro.

Prefeitura Nova - vista da torre da igreja

Visitamos o Virtualikenmarket, e compramos, com dificuldades, pois ninguém falava inglês, uma linguiça no pão e um pretzel. Achamos o pretzel salgado, mas a lingüiça estava estupenda (não sei do que era, pois, como já disse, lá só se falava alemão).

Visitamos algumas lojas e passamos na Freuen Kirche, a Igreja de Nossa Senhora, outra igreja importante da cidade. Seu interior é mais simples do que a de São Pedro, mas sua altura impressiona. Por uma feliz coincidência, tinha um coral ensaiando no coro. Lindíssimo. E com uma acústica perfeita.

Freuen Kirche
Coro ensaiando na igreja
Depois, pegamos o metrô na Odeonplatz, e demos por visto a parte histórica do centro.

Descemos próximo do Englisch Garten, o Jardim Inglês, o Central Parque daqui, e passeamos antes por uma rua cheia de restaurantes e lojas.

Englisch Garten

Englisch Garten
No parque (que é muito bonito), paramos em uma biergarten na beira do lago, a Seehaus im Englisch Garten.

Estavam servindo em um buffet, onde a comida não era muito bonita, mas resolvemos encarar porque estávamos exaustos e o local era recomendado.

E a comida estava ótima e por um bom preço (dica: vá primeiro à Suíça que tudo depois vai parecer uma pechincha!).

Comemos costelinha de porco, salada de batatas, linguiças, batata frita, cerveja Paulaner e coca-cola. A cerveja tinha o mesmo gosto da de ontem, mas me pareceu melhor.

Voltamos ao hotel exaustos e descansamos um pouco.

À noite, fomos a um restaurante indicado pela recepcionista do hotel, e muito bem falado no Trip Advisor: o Wirsthaus in der Au. Dava pra ir a pé.

A especialidade da casa eram os knödel. Não achamos tradução para o português, mas uma boa explição: é tipo um nhocão, um bolo de batata recheado.

Acho que era o que acompanhava meu prato no Hofbrauhaus, e não estava muito bom. De qualquer modo, os pratos da mesa vizinha estavam apetitosos, e resolvi pedir um trio de knödel, com três recheios e molhos diferentes. E estavam todos deliciosos.

A Carmem pediu um Steak com batatas, berinjela e pimentão. Também delicioso.

Bebemos 2 taças de um excelente Riesling alemão: Veltliner.

De sobremesa, uma taça de sorvete de creme, chantilly e calda de rapsberry. Bem gostoso, mas na descrição do cardápio parecia melhor.

Steak com batatas, berinjela e pimentão

 Trio de knödel


Sobremesa

25 de maio de 2012 - Munique

Pegamos o trem para Munique às 10h20m. Tinha conseguido uma promoção na primeira classe e foi super-confortável. Trocamos de trem em Zurique.

Na estação de Zurique, tudo é em alemão. Com boa vontade, consegui comprar um cachorro quente com uma linguiça tipo alemã, de porco apimentada, que estava maravilhosa. Mais a frente, tinha uma promoção de sorvete grátis, onde se jogava um dado e saía um tipo de sorvete. Entramos na boca livre e tomamos um sorvete de Milka e outro de Cheesecake Philadelphia de morango.
Sorvete de graça na estação de Zurique

Em Munique, ficamos no Motel One, uma rede no mesmo estilo do Ibis. Mas ainda melhor, pois o hotel e os quartos têm um design mais moderno.

Mesmo cansados, fomos passear no centro. A cidade é muito bonita.
Munique
Depois de uma caminhada de 20 minutos, resolvemos ir jantar na Hofbrauhaus, a biergarten (cervejaria) mais famosa da cidade (do mundo?). Existe desde 1500 e é ponto turístico obrigatório. Já sabíamos que ia ser cheio de turistas e que não íamos gostar tanto. Mas tínhamos que ir.
Hofbrauhaus
De fato, estava lotado de gente, muitos brasileiros, todos bebendo e falando alto, com garçons caracterizados e bandinha de música alemã. Conseguimos uma mesinha bem no fundo.

Pedi uma cerveja no copo pequeno (0,5ml). Não gostei muito. Ela é um pouco mais escura, não é amarga, mas tem um gostinho enjoado. Acho que é de trigo. Vi que tem também a clarinha igual a nossa, bebida em menor quantidade, mas ainda não aprendi a pedir.

A Carmem pediu uma taça de um vinho branco Cuvée, que não sei a procedência, era um pouco frisante, mas apenas passável.

A comida era muito boa. Pedi o que a maioria estava comendo, Knusprig gebratene Schweinshaxn, joelho de porco assado com knödel (um tipo de bolo de batata), a Carmem um Wiener Schnitzel, um bife de novilho a milanesa famoso por essas bandas, com salada de batatas. De sobremesa, torta quente com molho de maçã.

E o preço foi bem razoável. Tirando a muvucada, valeu a experiência.


Comida no Hofbrauhaus - Joelho de Porco Assado e Bife de Novilho a Milanesa
Sobremesa no Hofbrauhaus

Voltamos a pé para o hotel, passando antes no Hard Rock Café.