18/9/2022
De La Coruña, partimos para 3h de viagem até Oviedo.
Antes de irmos ao hotel, visitamos duas igrejas pré-românicas recomendadas.
A San Miguel de Lillo.
e a Santa Maria de Naranco.
Acho que, por conta do horário, não tinha nenhum tipo de estrutura funcionando. Deixamos o carro na estrada e tiramos fotos.
De lá, seguimos para o hotel. Ficamos no Eurostar Hotel de La Reconquista.
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Fizemos uma caminhada até o centro da cidade, passando pelo Campo de São Francisco (um lindo parque com várias estátuas), até a Catedral de Oviedo, passeando depois pelo centro histórico. Estava tendo a Festa de San Mateo, e a cidade estava bastante animada. Terminou sendo um passeio muito divertido, que não estávamos esperando.
Decidimos ficar logo pelo centro, e jantamos na Sidreria Tierra Astur.
Provamos a sidra, bebida típica da região. O vídeo abaixo mostra a maneira peculiar como a bebida é servida, o que se chama de escanciar. A altura serve para soltar as borbulhas.
Não sabia que se compra a garrafa toda, e, como não gostamos muito, devolvi e passamos para o vinho tinto da região. Ainda bem que era baratinho (€ 3,20). Mas não tinha como sair das Astúrias sem provar uma verdadeira sidra.
Dividimos as entrañas de carne de boi com batatas e pimentões, uma porção imensa que estava muito gostosa.
19/9/2022
Pela manhã, seguimos para Cangas de Onís e fomos visitar os Lagos e a Basílica de Covadonga.
Como está na alta estação, a estrada de acesso a partir da basílica estava fechada para carros particulares. Seguindo as recomendações, estacionamos na rodoviária de Cangas e pegamos um ônibus. Foi uma ótima opção: além de contarmos dezenas de carros parados bem longe da Basílica de Covadonga, o ponto máximo em que os carros particulares podem subir, a estrada até os lagos é muito estreita, e seria difícil dirigir, especialmente se tivessem muitos carros.
Uma observação interessante é que, na Espanha, ainda era obrigatório o uso de máscaras no transporte público, inclusive em táxis e transporte por aplicativo. Já tínhamos levado uma bronca do motorista de Uber em Vigo. O interessante é que em nenhum outro lugar do país se veem máscaras.
O dia estava perfeito: ensolarado e não muito quente. Fizemos o percurso mais curto em 2h.
Depois paramos na Basílica e do Santuário de Covadonga (que fica dentro de uma gruta ao lado da Basílica).
Só então entramos no hotel. Ficamos no Ecos del Sella.
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De tardinha (19h!), fomos ao centro de Cangas para conhecer a Ponte Romana.
Tiramos fotos também da Igreja de Nossa Senhora da Assunção (com a estátua do Rei Pelayo na frente), da Prefeitura e da Igreja da Santa Cruz.
Jantamos no Restaurante La Sinfoneria.
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Dividimos queijos e embutidos das Astúrias,
croquetes (queijo Cabrales, presunto e espinafre)
e vieiras,
com taças de vinho branco albariño e verdejo. De sobremesa, dividimos rocas de migaya (amêndoas, arroz com leite, casadiella e torta de queijo), uma sobremesa típica asturiana.
Na volta, ainda fotografamos a Igreja de Nossa Senhora da Assunção iluminada.
20/9/2022
Saindo do hotel, caçamos uns hórreos para tirar fotografia. São celeiros construídos sobre pedras típicos das Astúrias e da Cantábria.
Depois rumamos para Comillas. O GPS fez a gente passar por uma paisagem linda, e paramos para tirar fotos. Depois descobrimos que era San Vicente de las Barquera.
Em Comillas, demoramos um pouco para conseguir vaga para estacionar, quase desistimos, mas no fim deu certo. Visitamos o Caprícho de Gaudí e de lá fotografamos o Palácio de Sobrellano. São mansões construídas no século XIX a pedido de empresários indianos, como eram conhecidos os emigrantes espanhóis que retornavam enriquecidos da América.
Depois, seguimos para o Altamira, uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos de figuras rupestres da Pré-história mais importantes. A caverna passou a ter limites de visitação em torno de 1970 para que fosse preservada. Visitamos o museu e a neocova, uma réplica da caverna com figuras rupestres. Para visitar a caverna original, tem que entrar numa fila que dura anos.
Depois, visitamos Santillana do Mar. A cidade das 3 mentiras na piada local: não é santa, não é llana (plana), não fica na beira do mar.
Caminhamos até a Plaza Mayor
e depois até a Colegiata de Santa Juliana (estava fechada).
No caminho, provamos uma quesada, doce típico da cidade. Eu acompanhei com um delicioso copo de leite. Depois levamos outra quesada e um sobao - outro bolo da cidade - que devoramos na viagem até Santander.
Em Santander, ficamos no Hotel Bahia.
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Achamos interessante o acesso à garagem, por meio de um elevador para carros, como mostrado no vídeo abaixo.
Caminhamos até o Centro Botín, passando pelo monumento ao incêndio de Santander de 1941.
Depois, entramos na Catedral e passamos pela Prefeitura.
De noite, fomos jantar no Querida Margarita. O restaurante é o irmão mais novo do premiado El Sebal, em que a proposta é servir comida de qualidade a um preço acessível. Paga-se €21,50 por um menu com 3 etapas e uma taça de vinho (€27,50 com 3 taças, uma para cada prato).
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Carmem foi de alho poro assado com molho tártaro, canelone recheado com lagostim e trufas de chocolate.
Eu de salada russa com lagostim, bochecha de porco ibérico com creme de batata trufado, e torta de queijo no forno.
A Carmen tomou só um vinho e eu os três.
Todos os pratos e vinhos estavam excelentes.
21/9/2022
Pela manhã, pegamos um ônibus até a praia de El Sardinero. De lá, caminhamos até a Península de la Magdalena. Foi muito agradável. O dia estava ensolarado, mas com temperatura amena.
Na Península de la Magdalena, fica um pequeno zoológico, exposições de barcos e o palácio que é a residência de verão da família real espanhola.
No zoológico, pegamos a hora da alimentação dos pinguins, como mostra o vídeo abaixo.
Depois de tomarmos um suco na cafeteria do local, caminhamos até o Museu Marítimo.
Pegamos um ônibus e descemos um pouco antes do hotel, para caminhar pelo Paseo Pereda.
Tomamos um sorvete no Bico de Xeado: pistache e chocolate com laranja.
Fomos jantar no Umma.
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Foi daqueles jantares surpreendentes.
De entrada, pedimos um prato fora do cardápio: sanduíches de patas e moros (pata e boca do boi).
A garçonete disse que não poderíamos deixar de provar a couve-flor ummaiaki e nos propôs uma meia porção.
Ambos deliciosos! Em especial o sanduíche.
De principal, dividimos a costela de vaca tudanca, parmentier de mostarda e pêssegos assados.
Não tivemos espaço para as sobremesas, que também pareciam maravilhosas.
Tomamos taças de vinho tinto da Rioja e Ribera del Duero.
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