Pegamos o trem Peru Titicaca Express às 7h50m.
É um trem de luxo que leva 10 horas e meia para fazer os 389 km de Cusco a Puno.
Apesar de longo, o passeio foi muito divertido.
Às 10h, eles ofereceram um Chilcano (drink de Pisco) de boas vindas e começaram espetáculos de danças típicas, um desfile de moda de roupas de alpaca, e shows de música. Foi bem divertido.
O almoço estava incluído e foi excelente.
De sobremesa, Tentação de Chocolate, uma mousse de chocolate com pralinés de amêndoas e avelãs com molho de morango.
Para finalizar, café (muito aguado) com docinhos. Tudo divino (menos o café).
Às 15h, eles chamaram para uma aula de como fazer Pisco Sour, e depois tivemos mais espetáculos de dança típica (de novo, a bailarina me chamou para dançar...) e de música.
Às 16h30m, ainda foi oferecido um chá da tarde, com dois sanduichinhos e dois docinhos, acompanhados de um gostoso chá.
Chegamos às 18h15m, e pegamos um transfer para o Hotel Libertador Lago Titicaca.
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No caminho para o hotel, fechamos o passeio para o dia seguinte.
Como tínhamos comido muito, e teríamos que acordar cedo no dia seguinte, ficamos mesmo pelo hotel.
11/6
Começamos o dia com um excelente café da manhã, com vista para o Lago Titicaca.
Às 7h15m, saímos para o tour pelo Lago Titicaca. Fizemos com a Cusi Expeditions.
O barco para primeiro nas ilhas de Uros, que são ilhas flutuantes artificiais construídas sobre a totora, uma planta da região. Na ilha que paramos (Isla Kontiki), vivem cinco famílias, que falam aymara. O guia nos explicou como as ilhas são construídas e como vivem as famílias. Compramos artesanatos feitos pelos locais.
Depois, pegamos um barco típico da região, remado por duas mulheres, e chegamos a outra ilha flutuante.
De lá, fizemos uma viagem de 1 hora e meia até a ilha Taquiles (essa uma ilha de verdade).
Fizemos uma caminhada de cerca de 1 hora até a Plaza de Armas, com várias paradas para explicações.
Almoçamos sopa de quinoa de entrada, e truta com arroz e batatas de principal, acompanhados de chá de muña.
O guia explicou que, na ilha, os homens costuram desde crianças, e os tipos de gorros distinguem os homens solteiros e os casados. Já as mulheres se diferenciam entre casadas e solteiras pelo tamanho dos pompons coloridos pendurados em suas capas pretas (grandes, casadas; pequenas, solteiras). E que, após o casamento, elas presenteiam seus maridos com um cinto tecido parte em lã e parte com seus cabelos (que suas mães cortaram e guardaram quando elas tinham 15 anos).
Voltamos para Puno.
No hotel, tiramos fotos e depois ficamos no Bar Taquiles, onde tomamos cervejas artesanais Candelária Witbier (a Carmem Pisco Sour) e comemos empanadas de carne.
Pegamos um táxi e fomo até a Plaza de Armas,
onde jantamos no Restaurante Mojsa.
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Em aimara, mojsa significa gostoso. E foi gostoso mesmo.
Tomamos vinho Tabernero Cabernet Sauvignon (os meninos tomaram Cusqueñas de trigo de entrada).
O Bruno e eu comemos o ossobuco com molho de vinho tinto e raviólis de milho,
e a Carmem e a Núbia pediram os raviólis de ossobuco ao molho de tomate.
De sobremesa, dividimos um cheesecake de maracujá.
Saiu 65 soles por pessoa (cerca de US$ 20).