Grupo Completo em Inhotim |
16/6/2022
Pegamos o voo da LATAM das 22h20m, chegando às 23h35m.
Pegamos o transfer para o hotel à meia noite.
Ficamos no Linx Hotel, bem na frente do aeroporto.
Na manha seguinte, alugamos um C4 Cactus na Unidas.
Foram 4h30m de viagem para Capitólio, com duas paradas. Em Formiga, comemos um delicioso sanduíche com a famosa linguiça da cidade. Comprei uma cerveja artesanal da cidade: a Fürst Catalina (de trigo), que tomamos mais tarde em Ouro Preto.
Ficamos no Hotel Fazenda Pe da Serra, um lindo hotel fazenda próximo da cidade. Metade do grupo ficou no Naim Hotel.
Link para avaliação no Tripadvisor
Jantamos no restaurante Salvatore Carnes. Sensacional. Verdadeira experiência gastronômica!
Link para avaliação no Tripadvisor
Arancini de Canastra e Dadinho de Costela de entrada.
De principal, pedi o Ossobuco e Purê Barão e a Carmem um fettucine Amatriciana.
Os outros pediram o Ancho e Funghi, a Costelinha e BBQ, e a Costela Angus com o Risoto de Queijo Barão da Canastra. Todos adoraram.
De sobremesa, dividimos 2 Creme Brûlée Mineiro.
Tomamos um vinho mineiro de Cordislandia, o Dom de Minas 2016 Cabernet Franc. Também excelente.
17/6/2022
O café da manhã do hotel era muito gostoso. Queijo e manteiga feitos no local, pamonha deliciosa.
Fizemos o passeio no Lago de Furnas com a Chalana Tours (lancha do Gilson).
Por conta do acidente de janeiro de 2022 (queda de rocha sobre lancha), não se podia chegar perto dos canyons principais nem visitar outros.
Mas mesmo assim tudo foi sensacional. O dia estava perfeito para ajudar.
Posto de gasolina no meio do Lago de Furnas |
Depois, fomos ao Mirante dos Canyons.
Visitamos o Mirante Escondido.
Em seguida, fizemos o passeio de Tirolesa.
E depois visitamos o Canyon Clássico.
Por fim, visitamos o mirante com vista para a hidrelétrica de Furnas.
Jantamos no To Aqui Orla, indicado pelo pessoal dos dois hotéis.
Pedimos bolinhos de linguiça e de carne e, de principal, carne de lata. A comida estava só OK (um pouco salgada demais).
Tomamos um Ravanal Grand Reserva Cabernet Sauvignon 2019.
18/6/2022
Subimos para São Roque de Minas.
Primeiro, entramos no Parque da Serra da Canastra.
A estrada de acesso era muito esburacada (fazia parecer as estradas de Pirenópolis uma estrada asfaltada!).
A portaria dos ingressos estava fechada, e não nos cobraram nada. Foi engraçado, pois todos estavam com vontade de ir ao banheiro. Tivemos que nos resolver no meio do mato. Mas, um pouco mais a frente, encontramos uma parada com os guardas que fiscalizavam os carros, e lá tinha um restaurante com banheiros! Revistaram o carro, anotaram o CPF dos motoristas e liberaram nossa passagem.
A ideia era seguir até a Cachoeira Casca D’Anta, mas, pela dificuldade do percurso, nos contentamos em visitar apenas a Nascente Histórica do Rio São Francisco.
De lá, fomos até a Fazenda Estância Capim Canastra, onde estavam realizando o Festival de Balões de São Roque. Fizemos uma visita à Queijaria, em que conhecemos o processo de produção. Depois, degustamos 7 tipos de queijos, cachaças, cafés, doces e mel.
Tomamos chopes artesanais e comemos uma pizza (Pizza Felicitas).
Compramos o queijo Canastra Real para levar.
Voltamos à Capitólio e, no jantar, repetimos o Salvatore. De entrada, dadinhos de costela. Dividi com a Carmem o Ancho e Funghi. Sobremesa, Pudim de Tangerina.
Tomamos uma cerveja artesanal Fürst Catalina (de trigo) e um Vinho Luiz Porto Cabernet Sauvignon 2015.
19/6/2022
A viagem para Tiradentes durou cerca de 4h30m com duas paradas.
Ficamos no Hotel Ponta do Morro, no Largo das Forras, bem no centro histórico de Tiradentes.
Link para avaliação no Tripadvisor
Demos uma volta inicial pela cidade.
Depois, enquanto meus sogros e a Fátima fizeram o passeio na jardineira, Carmem, Cícero e eu seguimos parte da procissão e assistimos à missa na Igreja Matriz de Santo Antonio. Apesar de o dia dele ser 13/6, nessa data já tinha uma procissão e deixaram para homenagear o santo da cidade no domingo. A missa foi bonita, mas um pouco longa. Foi também uma oportunidade de fazer uma primeira visita na linda igreja histórica.
Mais tarde, todos nos juntamos no Templário para jantar. Eu tomei chopes Brahma, um caldo de feijão e coxinhas de rabada. A Carmem só beliscou e tomou um suco.
20/6
Pela manhã, fizemos um tour guiado com a Rafaela.
No Largo das Forras, ela iniciou o passeio ao lado da base de uma estátua do Tiradentes e nos mostrou o prédio antigo da Prefeitura. Explicou, também, que a entrada do nosso hotel também é histórica, sendo o local onde estacionavam as carruagens.
Passamos pelas casas históricas, pela antiga cadeia (hoje Museu Sant’Anna), pela Igreja do Rosário, pela Igreja de São João Evangelista, pela Casa do Padre Toledo (com a estátua do Tiradentes sem barba na frente).
Museu Sant’Anna |
Igreja do Rosário |
Igreja de São João Evangelista |
Dentro da Igreja, ela fez uma longa explicação sobre o formato em forma de navio invertido, os altares, o teto e o órgão.
Passamos ainda na Câmara de Vereadores e no Chafariz.
No passeio, foram explicadas diversas expressões que derivam do período colonial:
- Lavar a égua (ouro roubado pelos escravos no pelo dos cavalos, que depois os lavavam para recuperar o ouro);
- Sem eira nem beira (parte dos telhados que só os classe média e ricos tinham);
- Golpe do baú (pedir a moça em casamento quando ela enchia o baú do dote);
- Feito nas coxas (telhas feitas nas coxas dos escravos);
- Pé rapado (limpador de pés para escravos e pobres na frente das igrejas);
- Pé de moleque (não rouba o doce - pede, moleque);
- Sobrado vs Solar. Loja embaixo e casa em cima vs casa nos dois andares (só lar).
Foi muito divertido e instrutivo.
Fizemos um lanche no Maria Caffè
e fomos passear de carro com minha sogra.
Paramos na Igreja da Santíssima Trindade,
no Atelier do Sérgio Ramos e no Atelier da ceramista Nicia Braga.
De noite, jantamos no Tragaluz. Fica em uma casa restaurada no centro histórico de Tiradentes, ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário. O ambiente é bastante refinado, com lindas louças inglesas nas mesas.
Link para avaliação no Tripadvisor
De entrada, dividimos o Estrada Real (seleção de queijos harmonizados com castanhas e geleias) e uma cesta de pães artesanais. Bem gostoso
De principal, a maioria pediu o Maialino Iaiá Ioió (bochecha de porco) o Bruno e minha sogra o Do Rancho (escalopes de filé com mil folhas de batata). Gostosos, mas nada demais.
De sobremesa, dividimos a famosa Goiabada Tragaluz (prensada na castanha de caju, frita na manteiga e sobre queijo cremoso, acompanhada de sorvete artesanal de goiaba. Delicioso
Tomamos um vinho tinto mineiro Casa Geraldo Origens Tannat 2020. Muito gostoso.
21/6/2022
Pela manhã, fomos a Bichinho.
Visitamos a Casa Torta,
a Cachaçaria Mazuma Mineira (onde tivemos a oportunidade de degustar várias cachaças premium),
até chegarmos ao centro da cidade, com sua pitoresca igreja com uma cruz adornada com diversos símbolos na frente (não achei explicação para ela em lugar nenhuum). Na frente, tem uma placa em homenagem ao um dos heróis da inconfidência mineira que dá o nome verdadeiro ao distrito: Vitoriano Veloso (existem diversas versões para o apelido "bichinho", mas nenhuma muito convincente).
Já voltando na direção de Tiradentes, paramos no Museu do Automóvel.
Depois, seguimos direto para São João Del Rei e almoçamos na Taberna d’Omar. Deixamos a maior parte no restaurante, e sofremos um pouco para achar lugar para estacionar os dois carros. Mas no final deu certo.
O restaurante foi uma indicação do Tripadvisor, que se mostrou muito boa. Na hora que chegamos, o restaurante propriamente dito estava fechado, mas a cafeteria estava servindo alguns pratos. A maioria pediu o prato executivo de carne de panela com batas fritas, salada, arroz e feijão. Tomamos cervejas artesanais Verace. Delicioso.
Visitamos a Igreja do Carmo,
o Solar dos Neves,
a Igreja do Rosário
e a Igreja de São Francisco. Um guia, o Carlos, deu explicações rápidas, pois a igreja estava fechando, mas muito interessantes.
Em Tiradentes, jantamos pizzas no Noi Tre. Carne seca com queijo canastra, rúcula com parma e Mineira (linguiça com bacon). Tomamos vinho Neberburg Pinotage.
22/6/2022
Pela manhã, levei minha sogra e a Fátima de carro para conhecerem a Igreja Matriz de Santo Antonio.
De lá, visitamos o interior da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que estava aberta.
A senhora da bilheteria nos deu diversas informações interessantes. Era a igreja dos negros. Os brancos doaram o espaço e deixaram que a construíssem durante a noite. Para adorná-la com ouro, roubavam o material das minas e depois “lavavam a égua”. Deixavam a porta sempre fechada e construíram as janelas bem no alto para que ninguém visse de fora. Esconderam alguns símbolos da religião africana na imagens (conchas e a imagem de um bode). No altar, a lua e a estrela representavam o fato de a igreja ter sido construída à noite.
Seguimos para Ouro Preto, em um viagem de cerca de 4h, com uma parada para almoço no Café com Prosa, próximo a Entre Rios de Minas. A comida era servida a quilo, e a qualidade era excepcional. A rabada e a costelinha viraram assuntos para o resto da viagem.
Em Ouro Preto, ficamos no Hotel Solar do Rosário.
Link para avaliação no Tripadvisor
O Waze nos pregou uma peça apontando para o estacionamento no hotel, que fica em uma ladeira super estreita e que é acessado apenas pelo manobrista. Foi um sufoco subir toda a ladeira e depois descer, ligar para o hotel para entender o que estava acontecendo, e negociar a passagem com carros que subiam. No fim deu tudo certo.
O hotel é sofisticado e fica situado em um lindo prédio histórico restaurado, ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em um parte da cidade relativamente plana. O guia do passeio do dia seguinte explicou que ele foi construído para ser um hotel, depois foi abandonado e invadido, e mais recentemente foi restaurado.
Como a maioria ainda estava cheia com o almoço, decidimos nos reunir no nosso quarto, que era enorme, com uma grande antessala (suíte executiva). Tomamos cervejas, comemos um dos queijos artesanais comprado na Estância Capim Canastra, e alguns pediram cheeseburguers e sanduíches de filé.
23/6/2022
Pela manhã, fizemos um passeio com o guia João Batista. Como a cidade é muito grande (e íngreme) e os pontos turísticos são distantes, o passeio foi feito de carro com diversas paradas.
Vizinha ao hotel: Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
|
Chafariz da Glória
Capela do Senhor do Bonfim
Basílica Matriz de Nossa Senhora do Pilar
Torres da Basílica ao fundo |
Mirante da Universidade
Mina Jeje
Igreja de Santa Efigênia
Casa da Ópera
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Praça Tiradentes
Museu da Inconfidência
Igreja de São Francisco de Assis
Depois, seguimos para a Mina da Passagem. Somente Carmem, Seu Gregório e eu decidimos fazer o passeio. Os outros seguiram, no outro carro, para Mariana.
Catedral de Nossa Senhora da Assunção
Igreja de Sao Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo
De noite, jantamos no restaurante do hotel, o Olga Nur. Quase todos pedimos o Menu Ouropretano, composto de entrada (salada de vegetais grelhados com creme de parmesão), principal (filé ao creme de gorgonzola com risoto de quinoa vermelha ou sobrecoxa ao forno desossada com batatas) e sobremesa (waffle de doce de leite, especiarias e sorvete de baunilha). Tomamos novamente o Dom de MInas Cabernet Franc 2016.
24/6/2022
Saímos de Ouro Preto no fim da manhã, antes parando nas lojinhas de bijuterias para as mulheres fazerem compras. A viagem durou cerca de 2 horas com uma parada para abastecer e tomar um café.
Em Belo Horizonte, ficamos no Vivenzo Savassi. É um bom hotel funcional, estilo Ibis, com um bom quarto e um café da manhã gostoso.
Link para avaliação no Tripadvisor
Logo saímos para visitar o complexo arquitetônico da Lagoa da Pampulha.
Primeiro a Igreja de São Francisco (a explicação dos jovens funcionários merece muitos elogios)
Iate Clube |
Todas obras de um Niemeyer com cerca de 30 anos, e de diversos artistas que depois ficaram renomados no futuro, como Portinari, Burle Marx e Alfredo Ceschiatti.
De noite, fomos jantar de Uber na Costelaria Monjardim.
Link para avaliação no Tripadvisor
A costela, assada no bafo por sete horas e depois finalizada na churrasqueira, estava maravilhosa. Muito macia, quase derretendo, soltava do osso com facilidade. Acompanhamos com mandioca frita e assada, arroz com alho, farofa e vinagrete. Tomamos um vinho tinto cabernet sauvignon que não lembro o nome, que não era de outro mundo, mas que acompanhou bem a comida. Núbia e seu Gregório ainda dividiram um petit gateau.
25/6/2022
Dia de visitar Inhotim. Em torno de 1h30m dirigindo para ir e voltar.
Chegamos cerca de 11h30m e saímos quase na hora de fechar, às 17h30m.
Foi uma experiência memorável. Trata-se de um lindo jardim botânico repleto galerias de arte, com dezenas de esculturas e instalações no caminho. Muitas vezes a arte dentro das galerias é exótica e incompreensível, mas a própria estrutura dos prédios já é uma obra de arte.
Todos adoraram.
Na volta, seguimos direto para a Dona Lucinha e nos fartamos de boa comida mineira.
Link para avaliação no Tripadvisor
De entrada, dividimos a linguiça com torresmo e limão. De principal, pedimos a Rabada com Angu e Agrião, o Mineirinho (costela com molho de rapadura e tutu de feijão) e o Brasileirinho (iscas de carne com acompanhamentos).
De sobremesa, provamos a ambrosia com queijo.
Tomamos uma garrafa de Dom de Minas Syrah 2017, e, como era a última garrafa, passamos para uma de Finca El Origen Mountain Character Malbec 2020.
26/6/2022
Depois do café, as mulheres foram passear na Feira Hippie próxima ao hotel.
Depois fomos todos e ao Mercado Central (onde, além de comprarmos queijos, provei o famoso fígado com jiló no Bar da Lora)
e à Praça da Liberdade