27/8/2021
Essa viagem tinha sido planejada para julho de 2020, mas foi adiada em função da pandemia. Remarcada para 2021, optamos pelo início de setembro por ser uma época de águas cristalinas e temperaturas agradáveis em Bonito. No Pantanal, pegamos o fim do período de seca, depois de dois anos de estiagem intensa, o que limitou alguns passeios. Por outro lado, demos sorte e pegamos os ipês floridos.
Viajamos com a família de minha esposa: sogros, cunhados e tios adotivos.
Chegamos em Campo Grande na noite do dia 27/8/2021, com uma forte chuva que baixou as temperaturas muito altas da época, mas causou um certo transtorno no aluguel dos carros na Unidas. Por sorte, não choveu mais nos outros dias. Alugamos duas SUVs Peugeot 2008.
Dormimos no Hotel Vale Verde. O hotel fica bem localizado perto do aeroporto. É um bom hotel, com um café da manhã gostoso e variado. Só não gostamos da acústica dos quartos.
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28 a 31/8/2021
No dia seguinte saímos cedo para o Pantanal. Cerca de R$ 320 Km em 4 horas de viagens. Quase todo o percurso em estradas asfaltadas em pista simples, mas em boas condições. Só os últimos 10 Km, quando pegamos a Estrada Parque, são em estada terra, mas muito bem assentada.
Pois foi no início dessa estrada de terra, já perto das 13h, que o carro do Bruno parou. Voltei, peguei um dos passageiros do carro deles e deixei no hotel. Aí voltei e resgatei os demais. A locadora mandou um reboque no fim da tarde, e, dois dias depois, entregaram um Volkswagen T-Cross em substituição. No final deu tudo certo, pois já iríamos ficar só no hotel nos próximos dois dias.
Ficamos no Passo do Lontra Parque Hotel.
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Fica nas margens do Rio Miranda e os quartos são chalés de madeira em dois andares, construídos sobre estruturas elevadas que permitem que a água passe por baixo nas enchentes do rio. Tudo é ligado por passarelas de madeira, em palafitas de aproximadamente 2 metros de altura do chão, que continuam pelas margens do rio e entram pela mata até uma ponte pênsil, proporcionando uma linda caminhada.
Na parte de baixo, vivem pássaros de várias espécies (uns bem escandalosos que adoravam cantar no meio da madrugada!!!) e capivaras. No porto, vimos inclusive jacarés.
O hotel tem ainda um bar ao lado do rio que é muito agradável.
A maior parte dos hóspedes estava atrás de um turismo de pesca. Mas o hotel oferece também um turismo contemplativo, com vários passeios pelo Pantanal, que era o que estávamos procurando. Por conta da seca, não pudemos fazer o Safari na Estrada Parque.
Fizemos a caminhada pelas passarelas até a ponte pênsil várias vezes.
Fizemos o passeio fluvial, cerca de 3 horas pelo Rio Miranda observando os animais.
O resto do tempo passamos fazendo caminhadas pelas passarelas e curtindo a paisagem.
31/8/2021
Depois do café, rumamos para Bonito. Foram 3 horas de viagem para vencer os cerca de 240 Km de estradas asfaltadas em pista simples em boas condições (só os primeiros 10 Km da Estrada Parque de terra).
No posto de gasolina para abastecer, um casal de siriemas passeava.
Em Bonito, ficamos na Pousada Arte da Natureza.
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É um hotel muito bonito, com quartos sofisticados em torno de diversas piscinas, algumas aquecidas. Ficamos na parte com os quartos renovados mais recentemente, em torno das piscinas mais movimentadas. Meus cunhados ficaram na ala não reformada, que fica do outro lado da rua, ao lado da recepção. Mesmo lá, os quartos são muito bons e as piscinas são menos movimentadas (o que, para nós, pareceu uma grande vantagem).
O café da manhã era muito bom.
No hotel, fica uma agência da Natureza Tour, que resolveu todos os passeios para a gente. Em Bonito, tudo é muito organizado. Só dá para fazer os passeios com reserva, e todos têm o mesmo preço em todas as agências. Ficamos muito bem impressionados com o nível do turismo do local. Padrão internacional.
No dia da chegada, almoçamos no Restaurante Pantanal Grill, um restaurante indicado pelo hotel que fica na rua principal de Bonito.
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A comida estava uma delícia.
De entrada, pedimos a jacaré experience - jacaré empanado e frito, acompanhado de geleia de pimenta da casa. Tinha gosto de frango empanado. Valeu a pena provar.
De principal, piraputanga na brasa, recheada com farofa de banana da terra com couve, e acompanhada com batata rústica, pirão e arroz. Muito gostoso.
Dividi com a Núbia uma cerveja Prosa de trigo que estava gostosa.
Voltamos para o hotel, tomamos banho de piscina e pedimos o drink de cortesia.
De noite, passeamos pela pracinha no centro de Bonito.
Jantamos na Pizzaria Zapi Zen.
Demos sorte de conseguir uma mesa para 8, pois estava lotado. O ambiente era agradável e as pizzas estavam gostosas. Pedimos uma de carne de sol e outra margherita. Tomamos o vinho tinto que estava disponível.
A flutuação é longa. Depois de mais de uma hora, chega-se ao Rio da Prata, em que as águas são mais frias (cerca de 21º C - mas deu para encarar bem, pois já estávamos bem aquecidos do exercício anterior). Nesse ponto, somente a Núbia e eu continuamos os 400 metros que faltavam, com os demais pegando um barco.
Interessante a panela de pressão do tempo da Guerra do Paraguai, trocada por uma vaca por Solano López em 1869.
Apesar de muito bonito, foi o passeio que menos impressionou. Já estávamos cansados da flutuação, fazia muito calor, e poucas araras estavam dispostas e voar em torno do buraco naquele horário. Para ver as araras nas cavernas entalhadas na rocha, como nas fotos acima, só com câmara com zoom potente. De qualquer modo, valeu a pena conhecer.
De noite, a maioria desistiu de sair, e Carmem, eu e meus cunhados pedimos uma pizza da Bonito Beer no quarto, acompanhadas de cervejas e uma Smirnoff Ice compradas no Supermercado Santos.
2/9/2021
No dia seguinte, fizemos a Flutuação da Nascente Azul.
O passeio começa com uma trilha leve pela mata até uma cachoeira de tufas calcárias e uma micro central elétrica que gerava energia elétrica para a fazenda.
No caminho, filmamos esses macaquinhos se amando:
De lá, chegamos a uma sala de equipamentos para se por os trajes.
Depois de mais uma leve caminhada, começa a flutuação na Nascente Azul.
O local tem um balneário com piscinas e várias atividades de aventura. Mas só conseguimos aproveitar por meia hora.
De noite, fomos comemorar o aniversário do Bruno no Restaurante Casa do João.
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O restaurante fica ao lado da praça principal da cidade.
O ambiente é amplo e muito bem decorado. Muito interessante as inúmeras plaquinhas de madeira com provérbios populares.
A comida estava muito boa e as porções eram bem servidas.
De entrada, pedimos iscas de pirarucu.
De principal, o pirarucu da Léo, com molho a base de gengibre e coco.
O Bruno e minha sogra pediram o filé à parmegiana.
De sobremesa, provamos o sorvete quente de jaracatiá.
Acompanhamos com vinho rosé Rasante.
Os garçons cantaram parabéns para o Bruno e ele ganhou uma sobremesa (mousse da Tirene).
3/9/2021
No dia seguinte, visitamos o Parque das Cachoeiras.
O passeio consiste na visita a sete cachoeiras. Todo o percurso é feito com um guia por uma trilha sobre ponte de madeira. O tempo para cada cachoeira é de cerca de 20 minutos. Diferentemente dos outros passeios, a água aqui é bem fria, cerca de 18º C. Por isso os 20 minutos são suficientes. Após a terceira, eu já estava batendo os queixos. Mas entrei em todas!
Cachoeira do Mulungu.
Cachoeira da Gruta.
Cachoeira do Sol.
Cachoeira do Salto.
Cachoeira das Figueiras.
Cachoeira do Sinhozinho.
Cachoeira do Amor.
Optamos por não almoçar no passeio. Retornamos para o hotel e ficamos petiscando e conversando na piscina.
De noite, jantamos no Restaurante Juanita.
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4/9/2021
No dia seguinte, depois do café, voltamos para Campo Grande (em torno de 300 Km em cerca de 3h30m de estradas asfaltadas em pista simples e em boas condições).
Ficamos novamente no Hotel Vale Verde.
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Lanchamos/almoçamos no hotel. Terminou sendo muita comida, o que tirou o apetite de muita gente.
No fim da tarde, visitamos o Parque das Nações Indígenas.
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Como alguns estavam cansados e ainda sem fome, nem todos jantaram. Os mais gulosos aproveitaram uma excelente refeição.
Pode-se optar pelo rodízio de peixe, ou então escolher um prato e ter acesso a diversos acompanhamentos no bufê. Decidimos por pedir à la carte e dividir os pratos. Pedimos a costela de pacu e o peixe a milanesa.
Destaque para o atendimento, extremamente cordial. Por exemplo, o Cícero estava em dúvida se pedia um sushi, e, quando ele optou por dividir os pratos com os demais, fizeram questão de trazer uma porção com alguns sushis para ele provar.
5/9/2021
Pegamos o voo de volta às 5h.
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