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terça-feira, 1 de novembro de 2016

28 de setembro a 3 de outubro de 2016 - Garden Route

Neste post, falarei sobre nossa viagem pela Garden Route, quando fizemos os 750 Km que separam Port Elizabeh de Cape Town em 6 dias, parando em diversas cidades super charmosas no caminho.

Para ser mais exato, a Garden Route é só o percurso de cerca de 200 km entre Storms Rivers e Mossel Bay.

Mas a versão estendida que fizemos nos permitiu conhecer lugares lindos, como Jeffreys Bay, Cabo Agulhas e Gans bay.

O mapa abaixo mostra as cidades visitadas.


28/9
Pegamos o voo de 11h10m da Kulula para Port Elizabeth. 


Chegamos às 12h40m, e alugamos um Toyota Fortuner na Hertz (no Brasil se chama SW4). 


Em Port Elizabeth, demos uma volta pela cidade, parando na Donking Reserve.






Seguimos para Jeffreys Bay, que é uma cidade de praia, estilo Búzios, famosa pelas ondas e pelos campeonatos de surfe. Em 2015, ficou famosa pelo ataque de tubarões ao surfista Mick Fanning.

Ficamos no Diaz 15 House on The Bay. 

O hotel é lindo. Oferece grandes apartamentos bem decorados. O nosso tinha vista para o mar, dois quartos, dois banheiros, sala e cozinha. Disseram pra gente disse que o campeão mundial de surfe Adriano de Souza, o Mineirinho, sempre passa algumas semanas todos os anos nesse quarto.










Demos uma volta na praia da frente do hotel. 






O proprietário do hotel, o Sr. Cooney, foi extremamente atencioso. Quando chegamos, ele já tinha deixado uma reserva em nosso nome no melhor restaurante da cidade, o Kitchen Window.

Nesse restaurante, pedimos queijo camembert grelhado de entrada. 


Pedi o peixe do dia com lulas,


a Carmem o peixe do dia,


a Gê a paella,


o Cristiano camarões. 


De sobremesa, pedimos o African Profita Rolls, uns sonhos recheados com creme


A Gê, o Cristiano e o Marquinhos, o duo de mousse de chocolate


e o creme brûlée com compota de morango.


Tomamos vinho Springfiled Miss Lucy 2014. 


Na sobremesa, pedi uma taça do vinho de sobremesa Delheim Edelspatz Late Harvest 2014.


29/9
O café da manhã no hotel foi um charme. Escolhemos o horário e o tipo de café (eu o inglês, com ovos, e a Carmem, o continental, com frios), e duas senhores chegam no seu quarto e preparam tudo, inclusive omeletes.


Fizemos o check-out, passamos no Outlet da Billabong (uma loja estilo surfista que a Gê adora), e depois fomos à praia Supertubes. É uma praia com ondas gigantes, onde surfistas experientes pegam tubos nas ondas. Muito legal.







Depois, fomos à Cape St. Francis, onde visitamos o farol e o centro de reabilitação de pinguins,





e passamos por Port St Francis.



No caminho, cruzamos com vários carros movidos à energia solar. Descobri, consultando a Internet, que eles estavam participando do Solar Challenge, uma competição de 2.000 Km, de Pretoria até Cape Town. Mais tarde, em Mossel Bay, descobri, conversando com uma moça que participou do desafio, que fotografamos o carro dos campeões mundias.
Link para a Página Oficial do Solar Challenge


A estrada é bem bonita, bem arborizada e florida.






Seguimos até o próximo hotel, o The Fernery Lodge, próximo à Storms River.
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Na verdade, o hotel fica no meio da floresta, no Parque de Tsitsikamma, com uma linda vista para o rio Sanddrift, que cai em uma cachoeira em direção ao mar. Além da piscina, tem duas jacuzzis aquecidas, uma delas com vista para o rio.




O vídeo abaixo dá uma ideia melhor da paisagem do que as fotos:


Nosso quarto ficava de frente para o mar e era muito luxuoso, com varanda e banheira.














O hotel tem também uma plantação de samambaias (fernery), mas não visitamos.

Ficamos o resto do dia no hotel, curtindo a paisagem e a jacuzzi aquecida.



Almoçamos e jantamos no restaurante do hotel.






30/9
No dia seguinte, pegamos a estrada, agora oficialmente a Garden Route, e seguimos para o Storms River Mouth, a parte do Parque Tsitsikamma mais conhecida. É lindo. Seguimos por uma trilha de cerca de 1 km pela floresta até à foz do rio, onde 3 pontes pênseis ligam as margens. Antes disso, o mar revolto de encontro à costa é um espetáculo à parte.
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Dassie: um roedor muito comum nessa região.
















Depois, seguimos pela estrada e paramos em um dos maiores Bungy Jumps do mundo, na Ponte Bloukrans. O Marquinho queria pular, mas não pôde, porque tinha menos de 14 anos.




Na beira da estrada, vimos alguns babuínos.



Desistimos de passar por Nature's Valley, e, mais tarde, optamos por parar em Plettenberg Bay, para almoçar.

Procuramos no Tripadvisor, e escolhemos o The Lookout Deck, com vista para a praia de Lookout.
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Pedi um prato de peixe (hake) com lulas,


a Carmem um de atum grelhado,


a Gê de atum e camarões no molho,


o Cristiano de camarões (passamos a viagem chamando de Pinto Prawns, mas depois vi que o nome certo é Pint 'o' prawns - um copo de camarões),


e o Marquinho um de contrafilé, fritas e ovos.


Tomei a cerveja artesanal Alliance Amber Ale e a Carmem uma taça de sauvignon blanc.


Seguimos até Knysna, e ficamos hospedados no Cambalala Guesthouse.
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A dona, a Nicole, foi muito atenciosa, abriu uma garrafa de espumante, reservou o restaurante para mais tarde, e nos deu dicas do que fazer, enquanto conversávamos em volta da piscina. A decoração do lugar é linda, com o objetivo de acentuar e não de se destacar, com diz o folheto do hotel.













Jantamos no Cafe Mario.
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De entrada, pedimos uma focaccia de gorgonzola. Nós dividimos uma pizza de presunto de parma, e os Cristiano e o Marquinhos pediram nhoque a bolonhesa. Tomamos vinho tinto Bonnievale.

1/10
Depois do café da manhã, visitamos uma das Knysna Heads, as montanhas que circundam a junção do lago com o mar.






Voltamos ao hotel, fechamos a conta, e, seguindo a sugestão da Nicole, visitamos a feira de artesanato que estava acontecendo na cidade vizinha, Sedgefield. Achei interessante os quadros feitos em papel feito de cocô de elefante!





Ninhos de passarinho nas árvores

Demos uma parada ainda na cidade de Wilderness.




A foto acima mostra a ponte do trem que ligava Knysna a George, e que margeava a costa da Garden Route: o Outeniqua Choo Tjoe. Parece que parou de funcionar em 2006 por causa de uma enchente, mas que estão restaurando.

Link para a Wikipedia
Link sobre a restauração

Depois seguimos para Mossel Bay.

Ficamos hospedados no African Oceans Manor on the Beach.
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O hotel também é lindo. Houve um problema no quarto da Gê, mas eles logo resolveram arranjando um quarto maior no hotel do lado, que também é do mesmo dono, e outro no nosso quarto, que não estava devidamente limpo, que também foi resolvido.





Fomos ao Museu Dias, que tem uma cópia da caravela que Bartolomeu Dias usou para cruzar o então Cabo das Tormentas (que depois virou Cabo da Boa Esperança) em 1488. Ela veio de Portugal para comemorar os 500 anos da proeza, em 1988. Tinha também outras coisas para visitar, como a Árvore do Correio, o Museu de Conchas e Aquário e o Jardim Botânico, mas não visitamos porque todos estavam com fome.

Link para o site do museu




Almoçamos no Café Gannet.
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A comida estava muito boa. Pedi um peixe assado envolto em massa filo com purê de batatas, 



e os outros, filé com queijo e batatas fritas. 



Bebi uma cerveja da Namíbia com o Cristiano, a Windhoek, 



e a Carmem uma taça de vinho tinto pinotage. 

De sobremesa, pedimos um cheesecake de amarula, 



a Gê tomou um Dom Pedros (um milkshake com licor) 



e o Cristiano e o Marquinhos um brownie de chocolate.



Em seguida, fomo ao Cape St Blaize, onde eu e a Carmem subimos até o farol. Na verdade, tentamos, pois ele estava fechado. Mas a vista de cima era linda.




Na descida, conversamos com um pessoal que descobrimos terem participado do Solar Challenge, que tinha acabado naquele dia. Eles também nos explicaram que o roedorzinho que vemos em todo o lugar se chama Dassie, e que, por incrível que pareça, eles têm relação ancestral com os elefantes.


Paramos ainda na Baía Santos,




e depois voltamos ao hotel, onde passamos o resto da noite.

2/10
Após o café da manhã, seguimos até o Cabo Agulhas, o ponto mais ao sul da África, e também onde ocorre a divisão entre os Oceanos Índico e Atlântico.
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Almoçamos no Restaurante 55 Knots.
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Pedi um peito de frango assado, recheado com cream cheese e cranberry, e enrolado em massa filo, servido com batatas fritas e abóbora assada.


A Carmem pediu um rumpsteak com molho de cogumelos e batatas fritas.



A Gê e o Marquinhos, filé com batatas fritas.

E o Cristiano, camarões com batatas fritas.


A moça conseguiu na camaradagem duas taças de vinho tinto para mim e para a Carmem (eles não vendem lá - quem quiser pode trazer uma garrafa), e os outros beberam água e refrigerantes.

Seguimos até Gans Bay (na verdade, na cidadezinha vizinha, De Kelders) e nos hospedamos no Hotel Sea Star Cliff.
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Ficamos em um lindo quarto de frente para a Walker Bay, que é conhecida por ser um ponto de observação de golfinhos e baleias. Apreciamos o pôr do sol e ainda vimos um grupo de golfinhos passando.









O golfinho está na pontinha. Foi o que consegui fotografar!!!


Jantamos no restaurante Kloek@home.
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Pedi mexilhões,


o Marquinhos, peixe assado com purê de batatas,


e os outros, penne ao ragu de carne.


Como eles não vendiam bebidas alcoólicas, levei uma cerveja do frigobar. Os outros beberam água e refrigerantes. De sobremesa, eu e a Gê pedimos uma pavlova (suspiro, molho de frutas vermelhas e sorvete)


e o Cristiano uma mousse de chocolate 70% cacau.


3/10
Pela manhã, avistamos baleias na frente do hotel.


Fizemos check-out e descobrimos, por acaso, a Walker Bay Nature Reserve, uma reserva bem perto do hotel. Encontramos uma das praias mais bonitas que já tínhamos visto.






Passamos em Hermanus, que também fica na Walker Bay, e é a cidade mais famosa para se avistar baleias.


Comprei mesmo no carro, pelo celular, o ticket para a Table Mountain, pois o dia estava lindo e valia visitar (não dá para garantir que no dia seguinte iria continuar assim). Paramos em uma Farmácia Pick 'n Pay em Hermanus para pagar e pegar o ticket.

Seguimos para Cape Town.

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