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domingo, 19 de junho de 2016

26 a 29 de maio de 2016 - Champanhe

25/5 e 26/5
Pegamos o voo da TAP às 17h35. Primeiro 8 horas e meia de voo até Lisboa; depois, um voo de 2 horas até Paris Orly. Chegamos às 11h30m hora local (5 horas a mais de fuso com relação ao Brasil).

Alugamos uma Meriva da Opel (o nome da Chevrolet daqui),


e dirigimos cerca de 150 Km até Reims, a capital da Champanhe.

O mapa abaixo mostra a região da Champanhe no mapa da França.


O mapa seguinte mostra as cidades que visitamos, no mapa da Champanhe:



Ficamos no Hotel Mercure Reims Catedral.
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Na prática, dormimos só 4 horas e por isso chegamos exaustos. Mas também famintos. Por isso, procuramos algo para comer, e optamos por um lanche rápido de quiches (presunto e cebola), um doce de maçã e suco.

Dormimos por duas horas, e saímos perto das 19h para dar uma volta. Pegamos ainda aberta a Orange, e compramos um chip pré-pago que dá um número francês e internet 4G por um mês. Tomamos um drink no Café du Palais, pois eles não serviam jantar.







Duas taças de espumantes, um chope belga e um prato de presunto (jambon persillé) com batatas, mais bonito que gostoso (a Carmem disse que tinha gosto de sabão, mas achei um exagero!!!). Mais pra frente, na Borgonha, vamos provar um jambon persillé bem feito e gostoso.



Passeamos pela cidade e voltamos ao hotel, onde fomos ao restaurante ver algo para a Carmem comer, já que ela não comeu quase nada do aperitivo. Foi uma grata surpresa. Tomamos champagne (Mailly  Rosé Brut e Laurent Perrier Brut), e, como eu já estava cheio, optei por uma promoção que vinha com três petiscos, que terminaram por ser maiores e melhores do que eu pensava.



A Carmem pediu uma carne grelhada com molho de trufas e batatas fritas que estavam ótimos.


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27/5
Pela manhã, tentei reservar a Veuve Clicquot, mas as visitas estavam cheias por todo o fim de semana. Conseguimos na Pommery, que também é uma Maison importante. Fizemos a visita às crayères, as cavernas onde eles armazenam as garrafas, que ficam o ano todo a 10º C e 98% de umidade. Ao final, tomamos uma taça de champanhe.





















Aqui eles usam uma taça de champanhe menos comprida e mais larga. Dizem que essa é melhor para os champanhes melhores. A guia da Pommery disse que a garrafa que melhor preserva o sabor da bebida é a Magnum, de 1,5 litro.

Depois, fomos à Veuve Clicquot e tiramos fotos e degustamos uma taça do La Grande Dame 2006. Vimos que, no Brasil, uma garrafa custava R$1.680,00!!! Era bem gostoso, mais suave e com borbulhas menos agressivas que os normais.







Fizemos um pequeno lanche (de novo quiches e suco), e visitamos a catedral e o Palácio do Tau.





Palácio do Tau
Depois eu continuei só, e andei pela cidade, passando pela Prefeitura



 o Criptopórtico, uma galeria subterrânea da época galo-romana,



e o Monumento aos Mortos.



No final, começou a chover forte, e eu peguei um tram até mais perto do hotel.

Para jantar, tentamos reservar os indicados no TripAdvisor, mas sem sucesso, pois estavam todos lotados por todo o fim de semana. Como ainda por cima estava chovendo, resolvemos jantar mesmo no hotel.
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Foi, de novo, uma grata surpresa. Jantar excelente. Eu pedi o menu do dia, que incluía um lombo de bacalhau assado com arroz a piamontese e linguiça (delicioso, bem leve, totalmente diferente do nosso bacalhau),


uma taça de vinho branco e uma torta de maçãs com sorvete.


A Carmem pediu uma vitela assada lentamente, com molho trufado e purê de batatas, com uma taça de vinho tinto.


Quanto ao bacalhau, descobrimos que, na França, quando ele é servido fresco, como no prato acima, ele é chamado de "cabillaud", e quando ele é seco e salgado, como o que estamos acostumados, ele é chamado de "morue". Na minha opinião, o cabillaud é muito melhor que o morue!

28/5
No café da manhã do hotel, que é muito bom, provei e gostei de alguns queijos franceses, com os quais eu sempre impliquei (não gosto muito do brie e do camembert aqui do Brasil). Gostei do Mâcon e do Tomme.

Outra coisa interessante aqui é o biscoito rosa de Reims. Tem em todo o lugar. Compramos e, quando provamos, era igual ao biscoito champanhe do Brasil... Aí entendemos de onde vinha o nome. Aqui, eles recomendam comer com champagne, vinho do Porto, ou então para sobremesas.

Acordamos cedo e fomos à Épernay, pois tínhamos agendado uma visita na Moët et Chandon às 9h45m. O passeio foi legal, mas inferior ao de ontem. Uma das diferenças é que os vinhos da Pommery ficam em crayères, que são grutas da época galo-romana, enquanto na Moët et Chandon as galerias foram construídas pelo homem (tudo bem, levaram 200 anos para concluir os 28 Km). Então as de hoje eram mais baixas e o chão úmido. Dessa vez escolhi a degustação dos vinhos melhores, e chegamos à conclusão que gostamos mais dos champanhes da Pommery e da Veuve Clicquot.














Passeamos pela cidade de Épernay,







e depois fomos à Hautvillers, uma cidadezinha onde está enterrado o Dom Perignon, o frade que teria inventado o champanhe.





A cidade é muito bonita e com lindas vistas dos vinhedos. E, em muitas casas, tem plaquinhas que indicam as profissões dos donos.












Depois almoçamos no restaurante Les Berceaux, que tem uma estrela no Guia Michelin.



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Optamos pela versão mais em conta, o Bistro Le Sept, que fica no mesmo prédio. Comida deliciosa e em conta, se considerado o status do restaurante. Comi o menu fechado para o almoço.

De entrada, escargots ao molho de champanhe e amêndoas doces.


De principal, Porco ibérico grelhado com arroz espanhol.


De sobremesa, musse de chocolate com pistache e cerejas ao kirsch.


Taça de champanhe Lagras & Haas, Chouilly, Grand Crus, Blanc de blancs, millésime 2007.

A Carmem pediu só o principal, me ajudou na entrada e dividiu a sobremesa. Comeu um peixe com molho de champanhe



e tomou uma taça de um delicioso vinho branco. Um Mâcon-Villages Joseph Burrier "Mémoire du Terroir" 2013.

Passeamos mais pela cidade, em especial pela Avenue de Champagne, conhecida como a Champs-Élysées do champanhe, pois abriga diversos produtores bem caros do produto, como a Moët et Chandon, a Mercier e a De Castellane.







Depois voltamos para Reims. Mas pegamos uma rota alternativa, programando o GPS para entrar no Parque Montagne de Reims. Passamos por diversas cidadezinhas bem bonitas, com paisagens lindas. Uma delas era Ludes. Terminamos em Verzenay, onde tem um moinho e um farol. O moinho é bem antigo, e na 2ª Guerra serviu como posto do Estado Maior, onde os líderes dos aliados assistiam ao desenvolvimento da guerra.






Passamos rapidinho no hotel só para deixar as coisas, e corremos para a missa das 17h na Église Saint-Jacques. Depois, passeamos pela cidade, que estava ensolarada, bem cheia e alegre.



Paramos na Creperie Louise.
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Eu pedi uma galette (crepe salgado com trigo saraceno) de frango, bacon e um molho cremoso.


A carmem uma sopa de alho poró com batatas.


Tomaos um pichet de vinho branco da casa. De sobremesa, um crepe de banana, sorvete de banana e cobertura de chocolate meio amargo.


Tudo excelente. Comemos bem demais na França!!! Era o que sempre esperávamos nas viagens anterioress, mas nunca acontecia...

Voltamos pra casa em torno de 19h30m e descansamos.

29/5
Amanheceu chovendo, e desistimos de conhecer algumas cidades vizinhas. Decidimos visitar o que faltava de Reims. Foi bom, pois iríamos deixar de visitar a Basílica de Saint-Remi, que é lindíssima. Na verdade, achamos bem mais bonita que a Catedral da cidade. Saint-Remi foi o arcebispo da cidade que batizou Clóvis, o primeiro rei franco.







Depois, passeamos de carro pela cidade, parando no Hotel de Ville (Prefeitura).


Tentamos achar um lugar para almoçar, mas estava tudo lotado. Descobrimos que era o dia da mães deles (Fêtes des Mères). Nem mesmo o restaurante do hotel estava aberto. A sorte foi que o restaurante do hotel vizinho estava, o Hotel Campanile. A refeição foi só razoável. A Carmem comeu um entrecôte com batatas fritas e eu uns camarões grandes com arroz. De sobremesa ela pegou uns docinhos. Bebemos uma taça de champanhe brut e outra rosé da Taittinger (que descobri que eles falam te tan gér).

Visitei o Museu da Rendição, que fica no prédio onde foi assinada a rendição incondicional da Alemanha no dia 7 de maio de 1945.



Depois ainda tirei fotos do canal que fica na frente do hotel, que liga o Rio Aisne ao Rio Marne. Construído em 1866, ele tem 58 km de extensão e 24 eclusas.


À noitinha, tomamos champagne (Gosset Rosé Brut e Laurent Perrier Brut) com carpaccio no bar do hotel.
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No jantar, dividimos um contrafilé ao molho  béarnaise. Eu acompanhei com uma taça de um tinto de Venoge Coteaux Champenoise "Lá Forêt".

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