Marcadores

sexta-feira, 24 de junho de 2016

30 de maio a 2 de junho de 2016 - Alsácia

30/5
Pegamos a estrada para Colmar um pouco antes das 10 da manhã. Chovia muito, e assim continuou durante todo o percurso. Por isso, desisti de fazer um caminho mais longo próximo à Colmar, pela chamada Rota de Crêtes, uma estradinha por meio das montanhas Vosges, pois não daria pra ver nada. Assim, fizemos os cerca de 350 km em praticamente 4 horas. A estrada é ótima e super segura, mesmo na chuva. Um pouco antes de Colmar, passa-se por um túnel enorme, de 6,8 km, o Maurice-Lemaire.

O mapa abaixo mostra a região da Alsácia no mapa da França. Fica bem vizinha da Alemanha. Na verdade, a Alsácia e a Lorena mudaram de lado entre a França e a Alemanha por diversas vezes.


O mapa seguinte mostra as cidades que visitamos, no mapa da Alsácia:


Em Colmar ficamos no Hotel Saint-Martin. Fica bem no centro da cidade.
Link para Avaliação no TripAdvisor





A cidade é linda, no estilo alemão, cheia de casinhas colorida com telhados enxaimel.



Almoçamos na Brasserie Schwendi, bem na frente do hotel. Fomos sem muita pretensão e nos surpreendemos positivamente.
Link para Avaliação no TripAdvisor


Comemos uma tarte flambée, um prato típico daqui, uma espécie de pizza com massa fina e crocante. A que pedimos era com cobertura de creme de leite, bacon e queijo.


Pedimos também uma quiche lorraine, que é típico da Lorena, região vizinha daqui.


E tomamos vinho Riesling grand cru da Alsácia. Aprovado.

Passemos pela cidade,







e terminamos no Museu Unterlinden.



Ele é bem grande e interessante, mas é conhecido pelo Retábulo de Issenheim, uma obra de Matthias Grünewald, realizado entre 1512 e 1516.




Voltamos para o hotel e descansamos um pouco. Às 20h, fomos jantar no Wistub de la Petite Venise, em um lindo bairro cortado por canais: a Petite Venise.
Link para Avaliação no TripAdvisor




Wistub é tipo um bistrô da Alsácia. De entrada, pedi escargots.


De principal, a Carmem pediu uma vitela com risoto de aspargos e cogumelos.


Eu, um joelho de porco com legumes crus, purê de batatas e um molho de raiz forte.


Tudo delicioso. O purê de batatas tinha bacon e era de comer de joelhos. Até os legumes crus (cenoura e aipo ralados) tinham um molho que os deixava gostosos. Pedimos um vinho Pinot Noir da Alsácia que achamos meio aguado: o de um produtor chamado André Ehrhart Rotenberg. De sobremesa (e de gula), pedi a torta do dia: ruibarbo com merengue. Diferente e gostoso (a Carmem achou muito azeda).


31/5
Pela manhã, fomos ao Castelo de Haut-Koenigsburg. Este castelo foi construído no século XII pelo duque da Suábia, mas foi parcialmente destruído na Guerra dos 30 Anos. Entre 1900 e 1918, o imperador alemão Guilherme II mandou restaurar o castelo. O passeio foi bem interessante, apesar de estar muito frio.















Depois, passeamos pelo Rota dos Vinhos da Alsácia. Passamos por diversas cidades lindas terminadas por "wihr" ou "berg".




Paramos primeiro em Ribeauvillé. A cidade é linda, no estilo de Colmar. Casinhas enxaimel coloridas pra todo lado.








Almoçamos no restaurante Chez Martine.


A Carmem um filet de limande (peixe) a meunière, que era bem simples, mas ela não gostou. 


Eu pedi um "baeckaoffe aux trois viande", prato típico daqui, um cozidão com carnes de boi, porco e cordeiro. Gostei.


Tomamos vinho gewurstraminen que estava bom.

Quanto aos vinhos, estava ficando invocado, pois todos os vinhos que tomamos em restaurantes eram bons, mas muito simples. Nada demais. Li alguns comentários e vi quais os produtores bons. Em Ribeauvillé tinha o Trimbach. Visitamos a casa e fizemos uma degustação. Realmente, eram vinhos complexos e interessantes. Adoramos um Pinot Grigio e compramos.

Em Ribeauvillé, compramos uns chocolates deliciosos.


Depois paramos em Riquewihr. Também linda no estilo de Colmar.







Vimos uma cegonha, que é o símbolo da região, em cima de uma das casas.



Fizemos uma degustação na Hugel & Fils e adoramos. Compramos um Riesling top de linha.


Finalmente, paramos em Kaysesberg, igualmente linda no estilo de Colmar.









Voltamos ao hotel, descansamos, e fomos jantar no restaurante L'Epicurien. Provamos pela primeira vez vieiras com purê de abóboras. Delicioso. Tomamos vinho branco do produtor Zind-Humbrecht.


Na volta, encontramos um conjunto de danças típicas.


1/6
Dia de sol. Passeamos pela Petite Venise, parando antes no mercado coberto.








Depois, fizemos o passeio de barco pelo rio Lauch (alho-poró em alemão).




Em torno do meio-dia, pegamos o carro e fomos a Estrasburgo, a cerca de 70 km de Comar. Levamos cerca de 1 hora por estradas ótimas. A cidade é lindíssima. A capital da Alsácia. Parece que, após a Alsácia ter voltado para a Alemanha após a guerra Franco-prussiana em 1871, o Kaiser Gulherme I investiu muito na cidade. Hoje, além de ter uma parte medieval muito bem cuidada, ela é um grande centro universitário, o segundo maior da França depois de Paris, e também sede do Parlamento Europeu, do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e do Conselho da Europa.





Visitamos a Catedral de Notre-Dame.







Relógio astronômico, dentro da catedral. De hora em hora, os bonequinhos se movem.
Depois fizemos um passeio de trenzinho de meia hora. 

Passamos no Ofício de Turismo e resolvemos ir almoçar. Aí aconteceu algo muito chato. Roubaram o Iphone da Carmem. Foi num instante. O ladrão passou por trás, deu uma batidinha nela, e já era. Ninguém viu nada. Chateados, andamos um bocado até o Comissariado de Polícia (Hotel de Police), e fizemos a queixa. Demorou, mas fomos muito bem atendidos. Na hora, o policial pediu a filmagem do local (não adiantou muito, pois não nos ligaram mais, mas ao menos mostrou organização e interesse...). De qualquer modo, fica a lição de que não se pode distrair nem nos lugares mais lindos e avançados do mundo.

Famintos, comemos uma tarte flambée com champinhom e bacon, um chope e um suco no Cafe de L'Ill.

Mesmo chateados, fizemos ainda o passeio de barco no Rio L'Ill (um "i" maiúsculo e dois "l"s), pela empresa Batorama.



Parlamento Europeu

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos

Igreja de São Paulo


Voltamos para Colmar e jantamos no Restaurante Fer Rouge.


Dividimos meia garrafa de Bordeaux (não gostamos dos tintos daqui) e uma carne com batatas (razoável). De sobremesa, a Carmem pediu um creme brulée que era finalizado (queimado) na mesa


e eu o café gourmand, um café com diversas sobremesinhas.


Depois ainda saí para tirar umas fotos à noite (que começa depois das 21h30m nesta época do ano!!!).




2/6
Pela manhã, passamos no Comissariado de Polícia de Colmar para complementar o boletim de ocorrência, pois não tínhamos ontem o número IMEI do telefone.

Depois, fomos ao Museu do Automóvel em Mulhouse.













Em seguida, apontamos o GPS para a Rota dos Vinhos, começando por Guebwiller, e depois passando por dezenas de pequenas cidades: Orschwih, Rouffach, Pfaffenheim, Gueberschwihr, Obermorschwihr, entre muitos nomes complicados.


Famintos, não tinha um lugar pra comer, pois estávamos no meio da tarde.

Paramos só em Turckheim, que é maiorzinha. Lá comemos quiches de cebola e lorraine, um chope e um suco. Depois uma torta de maçã com capuccino. Tiramos fotos da cidade








e voltamos para Colmar. Tirei fotos do que faltava: Maison de Têtes,


Igreja Dominicana,


Museu Bartholdi (casa do escultor da Torre Eiffel),


Igreja do Colegiado de São Martinho


e Casa Pfister.


Fomos jantar no restaurante Aux Trois Poissons
Link para Avaliação no TripAdvisor


De aperitivo, tomei um cremant D'Alsace rosé, o espumante daqui (champanhe só pode na Champagne...). Bem gostoso (igual aos champanhes). A Carmem ficou só no Riesling em taça, que eu também tomei com o prato.

De entradinha, eles ofereceram uma espuma de aspargos com salmão defumado. A Carmem pediu um filé mignon a estilo "Wellington"


e eu medalhão de Lotte (um peixe de mar), com risoto verde e emulsão americana.


Ambos deliciosos. De sobremesa, pedimos um fondant de chocolate (um petit gateau), muito gostoso.


Eu inventei de pedir um digestivo de gewurstraminer, pensando ser um vinho de sobremesa, mas era tipo uma grappa, cachaça mesmo.